George Russell mantém a segunda colocação conquistada no GP do Bahrein da Fórmula 1. Neste domingo (13), após ser investigado por uso indevido do DRS, a direção de prova concluiu que o britânico não ganhou vantagem no trajeto.
Durante a prova no Sakhir, o competidor enfrentou um problema em sua asa. Então, em certo momento, chegou a acionar em um local onde não seria permitido, estando a mais de 1s do piloto à sua frente, Oscar Piastri, o que o colocou sob investigação após a bandeira quadriculada.
Entretanto, após as análises necessárias, a FIA concluiu que o britânico não obteve qualquer vantagem com o acionamento, ganhando apenas 0s02 por 37 metros. Com isso, escapou de receber uma penalização, mantem sua segunda posição.
“A conexão entre o sistema de ativação automática do DRS e o carro falhou devido a problemas com um circuito de cronometragem fornecido por uma empresa externa. Portanto, a FIA autorizou a ativação manual do DRS, de acordo com o Artigo 22.1 h)”, dizia a decisão dos comissários.
“No momento, o piloto estava com problemas no sistema de freio eletrônico (brake-by-wire) e outros problemas eletrônicos. Ele foi então aconselhado a usar um botão auxiliar no cockpit, que funciona como um botão de rádio reserva, mas também como um botão de ativação manual do DRS”, seguiu.
“Na reta entre as curvas 10 e 11, ele tentou se comunicar com a equipe por rádio usando este botão, mas acidentalmente ativou o DRS. O DRS foi ativado por uma distância de 37 metros em uma reta de aproximadamente 700 metros. Embora tenha ganhado 0s02, perdeu 0s28 na curva seguinte para compensar. Isso foi confirmado por telemetria.
“Consequentemente, embora tecnicamente tenha ocorrido uma violação, os comissários decidem que, como não houve vantagem esportiva, nenhuma penalidade será imposta.”
O F1MANIA.NET acompanha o GP do Bahrein ‘in loco’ com o jornalista Rodrigo França.