Às vésperas do GP de Mônaco, segunda etapa da atual rodada tripla da Fórmula 1 em 2025, George Russell afirmou que está cada vez mais complicado definir uma hierarquia clara entre as equipes no grid. Segundo o piloto da Mercedes, a temporada tem sido marcada por variações de desempenho entre os times, inclusive dentro das próprias equipes.
“Provavelmente, fomos a terceira melhor equipe na média até agora”, afirmou Russell. “Mas mesmo sendo a terceira força, conseguimos aparecer no pódio ou largar entre os três primeiros em várias ocasiões.”
O britânico vê essa situação como reflexo de diversos fatores, como a oscilação de rendimento dos adversários. “A Red Bull tem apenas o Max (Verstappen) entregando neste momento. Lando (Norris) e Oscar (Piastri) estão bem nas corridas, mas às vezes a sessão de classificação deles não é tão forte e conseguimos nos aproveitar disso”, disse ele.
Russell também destacou o potencial da Ferrari no circuito de rua de Monte Carlo. Embora a equipe italiana esteja atualmente em quarto lugar no campeonato de construtores, 33 pontos atrás da Mercedes, ele acredita que pode haver surpresa nas ruas do Principado. “Eles tiveram bom ritmo de corrida em Ímola e em Jeddah. E agora estamos em Mônaco, onde sempre foram muito fortes, mas talvez o novo carro não se encaixe tão bem aqui. Ainda não dá para saber”, acrescentou.
O cenário, segundo ele, pode mudar novamente já no GP da Espanha, que será disputado após Mônaco. Isso porque entrará em vigor uma nova diretiva técnica que limita a flexibilidade das asas dianteiras. O limite de flexão permitido passará de 15mm para 10mm, o que pode impactar diretamente no desempenho de algumas equipes.
O F1MANIA.NET acompanha o GP de Mônaco ‘in loco’ com o jornalista Rodrigo França.
GP do Canadá