A relação entre Ferrari e FIA parece ter se desgastado ao longo da temporada 2025 da Fórmula 1. De acordo com o jornal italiano Corriere della Sera, a equipe de Maranello tem sido alvo frequente das inspeções técnicas aleatórias, realizadas pela entidade durante os finais de semana de corrida, o que teria gerado atritos nos bastidores.
O cenário foi agravado após a dupla desclassificação no GP da China, quando Lewis Hamilton foi desclassificado por desgaste excessivo do assoalho, abaixo dos 9 mm permitidos pelo regulamento, e Charles Leclerc foi excluído da prova por estar cerca de um quilo abaixo do peso mínimo exigido.
Desde então, a Ferrari passou a adotar uma postura descrita como ‘ultraconservadora’, com o objetivo de evitar novas sanções. Ainda assim, os carros de Hamilton e Leclerc já foram inspecionados em ao menos quatro outras ocasiões: em Suzuka, Montreal, Barcelona e Hungaroring.
Na Espanha, a FIA examinou detalhadamente a asa dianteira. No Japão, a atenção se voltou para os procedimentos e equipamentos de pit stop. No Canadá, os fiscais verificaram o funcionamento da bomba de combustível, e na Hungria, o sistema de monitoramento de pressão dos pneus foi alvo de checagens, especialmente após a queda repentina de desempenho de Leclerc na parte final da corrida.
A sucessão de fiscalizações por parte da FIA, intensificou a sensação de desconfiança dentro da Ferrari, que já enfrenta uma temporada difícil em termos de competitividade e resultados.
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