F1: Presidente da GPDA fala sobre risco de Verstappen ser suspenso de uma corrida

Max Verstappen, piloto da Red Bull Racing, está a apenas um ponto de penalidade em sua superlicença de ser suspenso de uma corrida da Fórmula 1. A situação se tornou crítica após o GP da Espanha, onde uma colisão com George Russell resultou em mais três pontos adicionados à sua superlicença, elevando o total para onze pontos nos últimos doze meses. Com apenas um ponto restante para atingir o limite que acarreta uma suspensão automática, a corrida no Canadá se torna crucial para o holandês.

Alex Wurz, presidente da Associação de Pilotos de Grande Prêmio (GPDA), fez um apelo para que Verstappen ‘mantenha o nariz limpo’ em Montreal, a fim de evitar uma suspensão para a corrida, que é considerada ‘em casa’ da Red Bull, na Áustria. Dois pontos da licença de Verstappen desaparecerão apenas em 30 de junho, após o GP da Áustria, o que significa que qualquer infração no Canadá pode ter consequências imediatas.

O GP em Spielberg é de grande importância para a Red Bull, sendo seu evento em casa, e Verstappen já triunfou quatro vezes no circuito. A possibilidade dele perder essa corrida é uma preocupação.

“Eu nem sequer considerei isso”, disse Wurz à Krone Zeitung sobre uma possível suspensão. “Então, estou apenas esperando que Montreal seja uma corrida monótona por causa do Max! Não, falando sério, acho que ele já tem isso em mente, mas ele vai começar com os cotovelos para dentro se a situação pedir, mas ele vai tirá-los novamente e arcar com as consequências. No entanto, Max é um cara durão, inteligente o suficiente para saber como lidar com uma situação tão desafiadora. Todos nós precisamos do Max e queremos vê-lo em Spielberg!”

Além da situação de Verstappen, Wurz também acredita em uma corrida bastante disputada no Canadá. A décima etapa da temporada acontecerá no Circuito Gilles Villeneuve, que, segundo Wurz, é sempre palco de corridas imprevisíveis. Ele destacou as características únicas do asfalto de Montreal, que tornam difícil prever o desempenho dos pneus e, consequentemente, o equilíbrio de poder entre as principais equipes, McLaren, Ferrari, Mercedes e Red Bull Racing.

“O Canadá é sempre bom para uma corrida louca”, afirmou Wurz. “Eles têm seu próprio asfalto lá. Pegajoso. Completamente diferente de todos os outros circuitos que a F1 utiliza. Você tem que ser muito cuidadoso com as previsões porque nunca se sabe como os pneus se comportarão nesse asfalto. Em termos de equilíbrio de poder entre as quatro principais equipes, McLaren, Ferrari, Mercedes e Red Bull Racing, pode haver muita mudança”, encerrou o ex-piloto de Fórmula 1.

O F1MANIA.NET acompanha ‘in loco’ o GP do Canadá com o jornalista Rodrigo França.

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