F1: Piastri sugere brita nas áreas de escape de Austin após penalidades

Oscar Piastri foi um dos cinco pilotos penalizados por infringir os limites de pista durante o GP dos Estados Unidos, e o australiano da McLaren aproveitou a ocasião para sugerir que o circuito de Austin considere mudanças para evitar problemas futuros. Piastri propôs a adição de áreas de escape com brita, o que, segundo ele, poderia reduzir significativamente as infrações relacionadas aos limites de pista.

“A solução mais simples seria colocar brita nas áreas de escape, e ninguém mais iria sair da pista”, afirmou Piastri, argumentando que essa medida funcionaria como um dissuasor natural para os pilotos, evitando que as controvérsias relacionadas aos limites continuem a acontecer.

Entretanto, Max Verstappen, atual líder do campeonato, demonstrou ceticismo quanto à viabilidade dessa solução no Circuito das Américas, que também recebe provas do MotoGP. “Pode ajudar, mas temos que lidar com as motos que correm aqui também”, disse Verstappen, referindo-se ao fato de que as motos não se beneficiariam da presença de brita nas áreas de escape, já que a brita pode ser perigosa para os motociclistas. Ele mencionou o exemplo do Red Bull Ring, onde soluções mistas foram implementadas, removendo a brita para garantir a segurança dos pilotos de motos.

Verstappen também destacou a questão dos custos para amadores e outros pilotos que utilizam o circuito ao longo do ano, mencionando que os danos causados por escapadas em áreas com brita podem ser significativos. “Sim, funcionaria, mas, por outro lado, não sei o quão sustentável isso seria para a temporada”, completou o piloto da Red Bull, sugerindo que a medida poderia não ser viável para o circuito durante todo o ano.

Com as recentes controvérsias sobre os limites de pista no GP dos Estados Unidos, a discussão sobre mudanças nas áreas de escape de circuitos como o de Austin ganha força, especialmente à medida que os pilotos buscam soluções para evitar futuras penalidades. No entanto, a viabilidade dessas mudanças, tanto em termos de segurança quanto de sustentabilidade para a utilização do circuito, segue em aberto.



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