Oscar Piastri acredita que as recentes especulações sobre uma possível ida de Max Verstappen para a Mercedes, não devem atrapalhar o desempenho do piloto da Red Bull Racing na atual temporada da Fórmula 1. Para o australiano, apesar dos rumores e das dificuldades enfrentadas pelo time concorrente, o holandês segue como uma ameaça constante nas pistas.
As conversas entre o entorno de Verstappen e Toto Wolff, voltaram à tona justamente em um momento em que o desempenho da Red Bull caiu, e as chances de título parecem cada vez mais distantes. Após abandonar o GP da Áustria na primeira volta e sofrer com problemas no aerofólio traseiro em Silverstone, Verstappen se viu 69 pontos atrás de Piastri, com doze corridas restantes.
Mesmo assim, o piloto da McLaren não vê vantagem na situação: “Não acho que o próximo ano seja algo que me preocupe agora”, afirmou Piastri. “É algo para ele lidar, e não acredito que isso vá distraí-lo. No campeonato, também não estou muito focado no que Max está fazendo ou em quantos pontos ele está atrás.”
Piastri destacou que encara Verstappen como um adversário perigoso em praticamente todas as etapas: “Acho que ele será uma ameaça em todos os finais de semana, ou na maioria deles. Por isso, não dá para descartá-lo. Se o carro terá desempenho ou não, não sabemos, mas o meu foco é sempre fazer o melhor possível a cada final de semana”, concluiu o piloto da McLaren.
Verstappen, por sua vez, reconheceu que a Red Bull já não tem mais o pacote competitivo necessário para disputar o título com a McLaren: “Esse é o mundo da F1. Se todos soubessem o que fazer, todos estariam vencendo corridas, mas infelizmente, não é assim”.
O tetracampeão disse que, apesar da situação atual, ainda é possível lutar por bons resultados: “Não estamos onde gostaríamos, mas ainda estamos brigando por pódios. Poderia ser muito pior. Ainda estamos tentando tudo o que podemos para sermos competitivos”, acrescentou.
Verstappen também afirmou que os problemas de equilíbrio enfrentados no ano passado, influenciaram negativamente o desenvolvimento do carro para esta temporada: “Isso afetou um pouco a evolução do carro para este ano. Agora, se vamos chegar ao nível da McLaren? Provavelmente não. É assim que a F1 funciona. Há anos dominantes, bons anos e anos em que talvez não se vença nada”, encerrou o piloto holandês.
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