O ex-chefe da Haas na Fórmula 1, Guenther Steiner, acredita que Sergio Perez deve pagar um bônus aos mecânicos da Red Bull Racing após sua fraca performance em 2024. O futuro de ‘Checo’ ainda não foi anunciado, mas segundo muitos boatos, ele deve ser substituído na Red Bull após terminar em oitavo lugar no campeonato de pilotos este ano. Steiner falou sobre a situação financeira de Perez no podcast ‘The Red Flags’.
Para a maioria do pessoal da Red Bull, os contratos estipulam que serão distribuídos bônus dependendo da colocação da equipe no campeonato de construtores. Uma terceira ou primeira colocação, no caso da Red Bull, pode fazer uma diferença de dezenas de milhares de dólares por pessoa. Em resumo, devido à performance medíocre de Perez, o pessoal da Red Bull não receberá seu possível bônus, ou então ele será bem menor do que o esperado.
Steiner então, sugeriu que Perez deveria ele mesmo pagar um bônus aos membros da equipe: “Pague o bônus aos caras! Especialmente agora, mesmo que ele não corra na próxima temporada, ele será totalmente pago”, disse o italiano. Steiner se referiu à suposta função de embaixador de Perez na Red Bull em 2025, onde ele não correria pela equipe, mas vai receber seu salário integral, com seu contrato vigente até o final do próximo ano.
No entanto, alguns desafios surgem para essa ideia. “Um piloto normalmente tem alguns acordos pessoais com patrocinadores e assim por diante. E com certeza, eles estarão em vigor no próximo ano também. Ele vai reclamar que a Red Bull dificultou a vida dele por não correr. Mas todos esses patrocinadores pagam porque ele está pilotando um carro de Fórmula 1. Há muita discussão sobre perdas de ganhos”, afirmou Steiner.
O ex-chefe da Haas também ficaria muito surpreso se Perez retornasse para uma quinta temporada como piloto na Red Bull. “Eu ficaria realmente surpreso se Checo voltasse no próximo ano. O dano para a Red Bull por não vencer o campeonato de construtores não é apenas financeiro. É também sobre sua reputação. Claro, eles venceram o campeonato de pilotos, mas não o de construtores, porque estavam correndo apenas um carro e meio em vez de dois. Em algum momento, alguém precisa assumir a responsabilidade por isso”, finalizou Steiner.