F1: Para Warwick, Red Bull repete erro ao não dar segurança a Yuki Tsunoda

Derek Warwick, atual membro do painel de comissários da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), questionou a estratégia da Red Bull para escolher seus segundos pilotos. Segundo ele, a equipe não tem conseguido extrair o melhor dos competidores, criando um desequilíbrio em relação ao tetracampeão Max Verstappen.

Após a saída de Daniel Ricciardo ao final da temporada 2018, todos os companheiros de Verstappen enfrentaram dificuldades em igualar o desempenho do holandês. A disparidade levanta questões: seria Verstappen um talento inalcançável, ou o carro da Red Bull é tão complexo que apenas um piloto excepcional consegue dominá-lo?

“Acho que a Red Bull precisa encontrar uma maneira de tornar aquele segundo carro rápido, porque está claro que pilotar o mesmo carro que Max não está funcionando”, disse Warwick em entrevista a um site de apostas. Ele destacou que Tsunoda, por exemplo, tem velocidade, mas sofre com a pressão e a instabilidade.

“Isso mostra que Pérez se saiu melhor do que lhe deram crédito.” Sobre Tsunoda, o ex-piloto foi enfático: “Eles deveriam deixar claro que Yuki ficará na equipe a temporada toda. Ficar mencionando outros pilotos só aumenta a pressão.” O comentário faz referência à situação atual da Red Bull. Rumores dizem que a equipe estaria considerando subir Isack Hadjar, da Racing Bulls, para a equipe principal.

Para Warwick, a falta de segurança da vaga afeta diretamente o desempenho do japonês: “Ele não está relaxado, acaba ultrapassando limites e cometendo erros. A Red Bull precisa dar confiança ao segundo piloto, garantindo sua permanência independentemente de resultados.”

Na equipe desde o GP do Japão, Tsunoda conquistou apenas sete pontos até o momento, tendo um desempenho abaixo do esperado. Já Max Verstappen soma 137 e atualmente é o terceiro colocado no campeonato, enquanto o japonês é o 15º. Isack Hadjar ocupa a nona posição com 21 pontos.