Quando Adrian Newey foi anunciado pela Aston Martin, uma certa dúvida pairou entre os fãs e especialistas da Fórmula 1: a Ferrari não seria uma possibilidade mais atrativa para um nome tão forte como o do projetista? Vindo de uma era dominante com a Red Bull, que rendeu quatro títulos a Max Verstappen, o britânico preferiu recomeçar do zero na equipe de Lawrence Stroll. Porém, segundo a mídia italiana, a decisão de deixar a escuderia de Maranello para trás teve fortes justificativas.
De acordo com o site FUnoAnalisiTecnica, Newey considerou trabalhar ao lado de Lewis Hamilton e Charles Leclerc. Porém, a proposta de manter a tradicionalidade dentro da equipe, que se recusa a mudar seus padrões de operação, foi um dos bloqueios para o projetista. Além disso, a pressão e instabilidade da Ferrari também foi levada em conta para o declínio de Newey.

Newey acabou optando pela Aston Martin, onde atualmente tem total influência no desenvolvimento do carro para a nova era de regulamentos em 2026. Além disso, a equipe britânica terá a Honda como parceria de motores a partir do próximo ano, um cenário muito familiar para o britânico.
Apesar dos recentes apontamentos sobre as falhas que a Aston Martin possui, o ambiente de Newey parece tranquilo. Ele fez sua primeira aparição oficial com integrante do time no GP de Mônaco, em maio. Já a Ferrari passa por um momento grande de instabilidade, com Frederic Vasseur, chefe da equipe, sendo questionado pela imprensa italiana.
A mídia afirma que Vasseur perderá sua vaga para Antonio Coletta, chefe da Ferrari no Mundial de Endurance (WEC). Existem também rumores de que Charles Leclerc estaria insatisfeito e considera a possibilidade de deixar a equipe. Porém, Vasseur negou os rumores e chegou até mesmo a dizer que a imprensa italiana está fora de controle com os rumores.