F1: “Não precisamos mudar nada na China”, disse Norris sobre flexibilidade das asas

Lando Norris afirmou que a McLaren não precisa fazer nenhuma alteração em suas asas traseiras, apesar da nova diretiva técnica da FIA que restringe a flexibilidade dessas peças, já para o GP da China de Fórmula 1 neste próximo final de semana. Segundo o piloto, a McLaren não estava ‘forçando os limites o suficiente’ em relação à flexibilidade dessas asas.

A FIA implementou um novo limite para a flexibilidade das asas traseiras no GP da Austrália, e após observações em Melbourne, decidiu apertar ainda mais as restrições. A nova diretiva técnica exige que as asas traseiras flexionem no máximo 0,5mm sob um teste de carga vertical de 75kg na asa principal, com uma tolerância de apenas 0,25mm específica para a China.

Norris respondeu às perguntas sobre se a McLaren estava sob pressão para se adaptar à nova diretiva técnica em Xangai: “Não, não temos que mudar nada. A nossa asa está bem. Na verdade, a nossa provavelmente estava boa demais. Provavelmente não estamos forçando os limites o suficiente, honestamente. Se esta diretiva técnica fosse aplicada no fim de semana passado, também estaríamos bem. Então, não é direcionada a nós, parece. É direcionada a outras equipes. O que provavelmente significa que precisamos forçar um pouco mais.”

A FIA monitorou várias equipes durante o fim de semana do GP da Austrália, incluindo a McLaren, e realizou verificações pós-corrida nos carros de Max Verstappen (Red Bull Racing), George Russell (Mercedes), Carlos Sainz (Williams) e no MCL39 de Norris. A decisão de reduzir as tolerâncias de flexibilidade das asas traseiras em 75%, indica que a FIA acredita que uma ou mais equipes estavam explorando os regulamentos.

O diretor técnico da Red Bull Racing, Pierre Waché, insinuou que McLaren e Ferrari ainda estariam usando o efeito ‘mini-DRS’ através da flexibilidade das asas. No entanto, a Red Bull também afirma que qualquer aperto nas regras beneficiará sua equipe.

Norris garantiu que a McLaren está dentro dos limites, e a FIA confirmou que nenhuma equipe violou a tolerância anterior de 2mm na Austrália. Andrea Stella, chefe da McLaren, já havia comentado que a equipe não precisaria fazer grandes ajustes para o início da temporada, exceto por pequenas adaptações na flexibilidade da asa dianteira a partir da nona corrida.

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