Christian Horner afirmou que as ações da Williams e da Racing Bulls durante o GP de Mônaco não violaram as regras, apesar das críticas sobre conduta por parte dos pilotos, incluindo Carlos Sainz. Ambas as equipes adotaram táticas para segurar o pelotão atrás e garantir pontos em Monte Carlo.
“Nada foi injusto. Os pilotos correm pela equipe, no final das contas. Então, dá para entender — se eles forem instruídos a reduzir o ritmo para ajudar outro carro a marcar pontos — eles vão fazer isso. Não acho que houve nada injusto no que aconteceu. Nada violou as regras”, afirmou categoricamente Horner.
Para o chefe da Red Bull, a raiz do problema está no próprio traçado de Mônaco, conhecido por dificultar ultrapassagens. “Não acho que devamos simplesmente desistir e aceitar: ‘Ah, é Mônaco — não dá para ultrapassar.’ Há paixão suficiente na Fórmula 1 e interesse suficiente para dizer: ‘Ok, o que podemos fazer de diferente?’ Temos que continuar progredindo. Temos que continuar evoluindo. E acho que isso se aplica a todos os circuitos porque, na realidade, até os carros da Fórmula 3 já estão grandes demais para lá agora.”
“Foi isso que se pretendia? Não. Mas é uma consequência. Se você introduz algo novo, as equipes sempre encontrarão uma maneira de tentar maximizar isso. E foi isso que aconteceu”, justificou ele, novamente apoiando as estratégias adotadas pelas outras equipes.
O debate sobre qual deve ser o futuro da prova em Mônaco segue em pauta na Fórmula 1, mas ainda não se sabe se a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) vai manter as duas paradas obrigatórias no traçado.