F1: Mercedes enfrenta desafios em Mônaco e aposta em evolução no sábado

A sexta-feira da Mercedes em Mônaco foi marcada por desafios, principalmente relacionados ao acerto do carro e à temperatura ideal dos pneus. Tanto Kimi Antonelli quanto George Russell relataram dificuldades para extrair o máximo desempenho em um circuito já naturalmente exigente.

Antonelli destacou que teve um dia complicado, sem conseguir encontrar o equilíbrio ideal do carro ou colocar os pneus na faixa de temperatura certa logo na primeira volta. “Foi um pouco complicado do meu lado. Testamos diferentes abordagens de aquecimento dos pneus, mas ainda assim foi difícil acertar a janela ideal. Aprendemos bastante hoje, e pilotar aqui em Mônaco, agora com um carro de F1, é ainda mais mágico que na Fórmula 2. Mal posso esperar pela sessão de classificação, onde se anda no limite absoluto sem margem para erro.”

O jovem piloto também reconheceu a força dos concorrentes. “As Ferraris pareceram muito fortes nas duas sessões. E sabemos que os McLarens estão na frente desde o início da temporada. Não será fácil amanhã, mas vamos focar em nós mesmos e tentar melhorar sessão após sessão”, concluiu.

Russell, por sua vez, reforçou o quão desafiador é pilotar em Mônaco, especialmente com o tráfego intenso. “É sempre intenso por aqui, mas incrível também. As ruas são estreitas e colocar vinte carros de Fórmula 1 neste traçado sempre foi um desafio. Tentamos manter 2,5 segundos de distância entre os carros, mas como Yuki (Tsunoda) disse, é um verdadeiro ‘paraíso do tráfego’.”

Apesar de um desempenho discreto nas sessões de treinos livres dessa sexta-feira para o GP de Mônaco de Fórmula 1, Russell se mantém otimista. “Temos ideias claras de como melhorar o carro durante a noite, especialmente para colocar os pneus na janela certa para uma volta rápida. A sessão de classificação costuma ser decisiva em Mônaco, mas com a obrigatoriedade de duas paradas este ano, a corrida deve ser mais movimentada. Ainda assim, vamos dar tudo para largar o mais à frente possível”, acrescentou.

Andrew Shovlin, diretor de engenharia de pista da equipe, reconheceu que o equilíbrio do carro não estava ideal e afetou o desempenho, sobretudo em trechos de baixa velocidade. “Foi um dia razoável, apesar das interrupções com bandeiras vermelhas e amarelas. Mas o equilíbrio do carro não permitiu que os pilotos extraíssem um tempo forte. Vamos trabalhar intensamente esta noite, tanto aqui quanto no simulador em ‘Lauda Drive’, para encontrar melhorias”, disse ele.

Shovlin também comentou sobre a obrigatoriedade de duas paradas e o uso do composto C6, o mais macio da gama Pirelli. “Esses fatores devem tornar a corrida mais interessante. Nosso foco agora é garantir um bom ritmo tanto em voltas rápidas quanto nos trechos longos, o que será essencial para o domingo”, completou o diretor da Mercedes.

O F1MANIA.NET acompanha o GP de Mônaco ‘in loco’ com o jornalista Rodrigo França.

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