A Mercedes está apreensiva com a possibilidade de punições por troca de componentes do motor de Kimi Antonelli. James Alisson, diretor-técnico, explicou a situação para o restante da temporada da Fórmula 1.
O italiano caminhava para conseguir pontos no GP da Espanha quando seu motor apresentou problemas e se viu obrigado a abandonar. Acontece que ainda restam 15 corridas no calendário, o que deixa o time em uma situação de análise do que deveria trocar na unidade de potência tentando escapar da punição.
Caso todos os componentes foram danificados no incidente em Barcelona, uma nova unidade de potência terá de ser colocada para o Canadá. Isso significa que três dos motores de combustão interna, MGU-H, MGU-K e o turbocompressor, terão sido usados este ano, e só quatro unidades de cada componente são permitidas antes da penalização.
“Isso nos coloca sob pressão. Então, poderíamos colocar um novo motor na próxima semana, e não sofrer penalização, porque ainda estamos abaixo do número máximo que é permitido em um ano sem punição”, explicou.
“Mas, é claro, só se passou um terço do ano, bom, um pouco mais, então, isso vai colocar uma pressão enorme no restante do pool se tivermos que mantê-lo até o final do ano. Então, vamos apenas avaliar como administrar esses recursos restantes de uma maneira adequada. Mas, sim, obviamente não é nada divertido quando uma unidade de energia sai do pool antes de atingir sua vida útil plena”, completou.
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