A Mercedes ainda busca respostas sobre o impacto que o novo assoalho introduzido no GP da Bélgica de Fórmula 1 pode ter tido no desempenho do W15, especialmente após uma queda notável nos resultados desde a retomada da temporada após as férias da categoria. A equipe, que parecia ter superado alguns dos problemas anteriores antes das férias, voltou a enfrentar dificuldades em Zandvoort e Monza, com ambos os pilotos ficando fora do pódio.
O chefe de equipe, Toto Wolff, reconheceu que o equilíbrio do carro mudou negativamente desde o retorno das corridas em Zandvoort. “Conseguimos extrair um bom desempenho em uma única volta, o que é positivo. Mas o equilíbrio do carro não é bom o suficiente para manter os pneus em boas condições durante toda a corrida”, disse Wolff.
A Mercedes pondera se as recentes dificuldades estão relacionadas ao novo assoalho, que foi instalado durante o fim de semana chuvoso em Spa-Francorchamps, mas que não trouxe os resultados esperados. Desde então, a equipe tem realizado comparações de desempenho com diferentes pacotes aerodinâmicos para entender melhor a situação.
O chefe de engenharia de pista da Mercedes, Andrew Shovlin, destacou a complexidade da avaliação, especialmente devido às variações de desempenho do carro em diferentes circuitos. “É difícil avaliar, pois o carro se comporta de maneira diferente de pista para pista. Em alguns circuitos, funcionou muito bem, enquanto em outros tivemos dificuldades com o equilíbrio, independentemente do pacote aerodinâmico,” afirmou.
A equipe agora se concentra em analisar os dados coletados nas últimas corridas para identificar se o novo assoalho está, de fato, contribuindo para o desequilíbrio do carro, ou se as variações são resultado das características das pistas. Além disso, a Mercedes está trazendo novas atualizações que também precisarão ser avaliadas nas próximas corridas.