A FIA suspeita que a McLaren teria falhado nos novos testes de flexibilidade da asa traseira, se eles tivessem sido realizados já no GP da Austrália de Fórmula 1, de acordo com uma reportagem do The Race.
Um pouco antes do Grande Prêmio da China, a FIA anunciou que os testes relacionados à flexibilidade das asas traseiras foram ainda mais rigorosos. Em Xangai, o tamanho da abertura da asa traseira deveria estar abaixo de 0,5 mm. No entanto, uma tolerância de 0,25 mm foi aplicada devido ao aviso com tempo limitado que as equipes receberam da nova diretiva técnica.
Para o GP do Japão, essa tolerância não estará em vigor. Essa é uma mudança drástica em relação à abertura de 2 mm permitida na Austrália, com muitos apontando o dedo para a McLaren.
A regra foi ajustada pela FIA para combater o fenômeno do ‘mini-DRS’, do qual algumas equipes parecem ter se beneficiado no circuito de Albert Park. A McLaren se viu sob uma lupa após imagens ‘onboard’ na Austrália, mas a equipe negou em Xangai que tenha precisado fazer ajustes em sua asa traseira para passar nos testes mais rigorosos.
Mas de acordo com a reportagem do The Race, parece que mudanças foram realmente feitas pela equipe de Woking. A publicação afirma que a FIA suspeita que a McLaren teria falhado no teste da asa traseira na Austrália, se as regras mais rigorosas já estivessem em vigor.
O diretor de monopostos da FIA, Nikolas Tombazis, disse à imprensa na China, que ‘quatro ou cinco equipes tomaram algumas medidas’. Segundo as informações do The Race, a McLaren provavelmente endureceu sua configuração da asa traseira, resultando em uma perda de velocidade máxima, o que explicaria por que a vantagem da equipe de Woking foi menor do que o esperado.