A McLaren, por meio do seu chefe Andrea Stella, expressou ceticismo quanto ao pedido de revisão de direito da Haas sobre o Grande Prêmio dos Estados Unidos, sugerindo que tal ação não tem fundamento lógico. Durante o fim de semana do Grande Prêmio de São Paulo, a Haas entrou com um pedido de revisão sobre o evento em Austin após descobrirem mais evidências de violações dos limites de pista na curva seis que não estavam disponíveis para os comissários na ocasião.
Os comissários originais do fim de semana em questão devem se reunir novamente para determinar se a Haas apresentou as novas evidências necessárias para que um apelo de direito de revisão seja aberto – caso em que o caso seria levado adiante se este limiar for atingido.
No entanto, para Stella, a atenção durante a corrida está em muitos fatores, e a única preocupação era com as informações vindas do diretor de corrida sobre a exclusão de tempos de volta, que são os feedbacks oficiais recebidos e pelos quais os pilotos se adaptam. Ele insiste que não faz sentido agir em retrospectiva, pois se toda a informação estivesse disponível, todos os competidores poderiam ter adaptado suas ações.
“Isso certamente não é algo que se possa agir retrospectivamente, porque afeta o que você faz ao vivo”, explica Stella, destacando que as decisões devem ser baseadas em informações em tempo real durante a corrida.
Stella reconhece que a Haas tem o direito de solicitar a revisão, mas enfatiza que o foco deve ser em aprimorar o sistema de determinação das violações de limites de pista e aprimorá-lo. Porém, uma vez que um evento é concluído, a atenção deve se voltar para o próximo, sublinhando a importância de avançar em vez de olhar para trás.
O F1MANIA.NET cobre o GP de São Paulo da F1 ‘in loco’ com Victor Berto, Gabriel Gavinelli, Nathalia De Vivo, Leonardo Marson e Ana Oliveira.