Helmut Marko, consultor da Red Bull Racing, está confiante em uma recuperação da equipe na próxima corrida, o GP dos EUA de Fórmula 1, em 20 de outubro. Após vencer sete das dez primeiras corridas este ano, Max Verstappen não vence há oito corridas, sua pior sequência desde 2020.
Além disso, a Red Bull foi superada pela McLaren no campeonato de construtores que agora lidera com 41 pontos de vantagem, enquanto Lando Norris está a apenas 52 pontos de Verstappen na classificação de pilotos.
Um dos principais problemas enfrentados por Verstappen e seu companheiro de equipe Sergio Perez, tem sido um equilíbrio desconectado entre a frente e a traseira do RB20. No entanto, houve pequenos sinais de recuperação na corrida em Singapura, onde Verstappen largou e terminou em segundo lugar em um circuito onde a equipe tradicionalmente enfrenta dificuldades.
Marko espera que, com as bases lançadas, a equipe possa construir sobre elas na próxima corrida no Circuito das Américas (COTA) em Austin, onde um novo assoalho será introduzido, e com a crença de que isso novamente impulsionará a Red Bull e Verstappen para a frente do pelotão.
“Em Singapura, Norris mostrou uma velocidade forte e reduziu sua diferença para Max para 52 pontos”, disse Marko, em sua coluna Speedweek. “No campeonato de construtores, a McLaren ampliou sua vantagem sobre a Red Bull Racing para 41 pontos.”
“Precisamos melhorar significativamente para reverter essa situação e estou otimista de que seremos mais fortes novamente em Austin. Assim que Max começar a vencer corridas novamente, Sergio normalmente também dá um passo à frente, e então toda a situação parece completamente diferente”, disse Marko.
Destacando o que precisa acontecer, Marko acrescentou: “Mas para fazer isso, precisamos de uma janela de trabalho mais ampla para o carro, que não pode funcionar apenas em uma área muito estreita. E precisamos da velocidade necessária. Então esses são dois fatores, e confio em nossos técnicos para alcançarmos isso. O desempenho tem que ser demonstrado na pista, não apenas na simulação. No passado, a falta de alinhamento entre simulação e realidade, foi um dos motivos pelos quais fomos levados na direção errada”, concluiu o consultor da Red Bull.