Kevin Magnussen respirou aliviado no final de semana do GP de Miami de Fórmula 1. Apesar de receber três punições de dez segundos por exceder os limites da pista e ganhar vantagem indevida contra Lewis Hamilton, o piloto da Haas foi absolvido da acusação de conduta antidesportiva.
Após a corrida, Magnussen admitiu que a tática usada em Miami já havia sido empregada na Arábia Saudita para beneficiar seu companheiro de equipe, Nico Hulkenberg. O dinamarquês não contestou as penalidades, mas seus comentários e a própria pilotagem levaram a um chamado dos cmissários para analisar a conduta.
O relatório dos comissários revelou que Magnussen acreditava estar dentro das regras e aceitou as punições como padrão para esse tipo de infração. Ele também considerava legítimo abrir vantagem para os carros à frente e auxiliar o companheiro de equipe.
Apesar da sinceridade do piloto, os comissários reconheceram discordância com a forma como Magnussen pilotou a Haas. Embora tenham inocentado o piloto por ‘falta de intenção clara de agir de maneira antidesportiva’, eles sugeriram uma mudança de regra para reincidentes na mesma corrida.
“No futuro, os comissários precisarão avaliar se, em situações apropriadas, especialmente em casos de repetição de infrações, as penalidades aplicadas a cada infração precisam ser aumentadas para desencorajar cenários como os que encontramos hoje”, conclui o relatório.
A decisão dividiu opiniões. Enquanto Magnussen segue impune, a direção de prova em Miami pede revisão das punições para infrações repetidas, e o chefe da McLaren, Andrea Stella, considera que o piloto deveria refletir sobre sua conduta.
O F1MANIA.NET acompanha o GP de Miami ‘in loco’ com os jornalistas Victor D. Berto e Rodrigo França.