Liam Lawson finalmente encerrou seu jejum de pontos na Fórmula 1 com um oitavo lugar no GP de Mônaco de 2025. O neozelandês da Racing Bulls contou com uma estratégia pouco usual da equipe e descreveu a experiência como ‘realmente estranha’.
Depois de largar em nono, Lawson foi orientado a reduzir deliberadamente o ritmo para segurar o pelotão, permitindo que seu companheiro de equipe, Isack Hadjar, realizasse as duas paradas obrigatórias sem perder posições. A tática chamou atenção no paddock e foi comparada por Alex Albon a um pelotão de ciclismo.
Apesar do papel de escudeiro, Lawson terminou em oitavo, marcando seus primeiros pontos na temporada e encerrando uma sequência sem pontuar que vinha desde o GP de São Paulo de 2024, quando foi nono na corrida sob chuva.
“Não é comum ter um plano em que você pode controlar completamente a corrida, e ele funciona perfeitamente”, disse Lawson à Sky Sports F1. “Claro que havia dúvidas, porque quando você diminui o ritmo assim, fica vulnerável aos que vêm atrás, mas conseguimos colocar os dois carros nos pontos.”
Sobre a condução em ritmo lento, Lawson admitiu que a situação foi inusitada: “Foi muito estranho, nunca passei por algo assim. Seu cérebro começa a desligar e ligar em momentos aleatórios, então manter a concentração é difícil.”
Ainda assim, ele comemorou o desempenho: “Foi um final de semana positivo. Como piloto, você está sempre buscando mais, e senti que havia mais para extrair, mas sair daqui com pontos depois de um começo de ano difícil, é algo que podemos usar daqui pra frente”, acrescentou.
Lawson também comentou sobre a próxima etapa: “Barcelona vai ser interessante com as mudanças na flexibilidade da asa. Todo mundo vai tentar se adaptar da melhor forma possível”, concluiu o piloto da Racing Bulls.