Liam Lawson fez uma análise franca sobre sua temporada de 2025 na Fórmula 1, marcada por dificuldades desde seu retorno à Racing Bulls. O neozelandês, que começou o ano como companheiro de Max Verstappen na Red Bull Racing, foi rebaixado para a equipe satélite após apenas duas corridas, e desde então enfrentou uma fase complicada para reencontrar ritmo e desempenho.
Nas cinco primeiras provas de volta ao time de Faenza, Lawson não conseguiu pontuar. Enquanto isso, seu companheiro de equipe, o estreante Isack Hadjar, vinha se destacando com presenças frequentes no Q3 e resultados sólidos nas corridas.
Apesar do começo instável, Lawson mostrou evolução nas etapas mais recentes, especialmente em Mônaco, onde conseguiu passar ao Q3 e terminou a corrida em oitavo, conquistando seus primeiros pontos este ano.
“Você está sempre aprendendo, e estamos sempre cometendo erros”, afirmou Lawson a jornalistas durante o final de semana em Barcelona. “Não estou aqui dizendo que fiz tudo perfeitamente neste ano, porque não fiz. Mas sabemos, como pilotos, que é preciso muito para que um fim de semana de Fórmula 1 aconteça sem contratempos.”
Lawson destacou ainda a complexidade de uma sessão na F1, com diversos fatores externos interferindo no desempenho: “Para que uma sessão ocorra de forma tranquila, você depende de muitas variáveis. Então, meu foco tem sido garantir que estou fazendo tudo o que posso”, acrescentou.
Segundo ele, o trabalho da equipe também tem sido consistente, apesar dos desafios: “Do meu lado, senti que estávamos trabalhando de uma boa forma, mas várias coisas fora do nosso controle não estavam funcionando. Em Mônaco, tudo se encaixou, e isso foi muito bom”, encerrou Lawson, que precisa de bons desempenhos para tentar garantir sua permanência na equipe em 2026.
GP do Canadá