F1: Lance Stroll mostra avanços, mas segue apresentando fraco desempenho geral

Lance Stroll completou sua segunda temporada como companheiro de equipe de Fernando Alonso na Aston Martin, enfrentando uma realidade mais difícil em comparação ao ano anterior. Apesar de pequenos avanços em seu desempenho, o canadense continua longe de igualar o nível de competitividade de seu experiente colega.

Após um 2023 dominado por Alonso, que conquistou oito pódios contra nenhum de Stroll, o canadense chegou a liderar o espanhol nas sessões de classificação por um breve momento na temporada 2024 da Fórmula 1, ficando à frente do espanhol em quatro das primeiras sete sessões. Contudo, essa vantagem não durou muito e Alonso retomou o controle, superando Stroll na maioria das classificações subsequentes.

Stroll conseguiu terminar à frente de Alonso em algumas corridas, incluindo na Austrália, onde o espanhol foi penalizado por uma manobra defensiva contra George Russell. No entanto, em termos de contribuição para a equipe, Stroll viu sua porcentagem no total de pontos da Aston Martin cair de 26% em 2023 para 24% este ano, o menor índice de sua carreira.

A temporada da Aston Martin foi marcada por um desempenho mais modesto do carro, o AMR24, que não conseguiu oferecer chances reais de pódios. Apesar disso, as comparações internas ainda evidenciaram a superioridade de Alonso em extrair resultados melhores do equipamento disponível.

O canadense enfrenta atualmente o maior jejum de pontos de sua carreira, refletindo as dificuldades encontradas pela equipe e por ele próprio ao longo do ano. Embora a Aston Martin tenha terminado na quinta posição do campeonato de construtores, a margem apertada entre McLaren e Ferrari sugere que um desempenho mais consistente de Stroll poderia ter ajudado a equipe a alcançar posições mais altas, caso o carro tivesse sido mais competitivo.

Com o apoio de seu pai, Lawrence Stroll, proprietário da Aston Martin, Lance permanece sob pressão para mostrar evolução e justificar sua posição no grid em meio a uma Fórmula 1 cada vez mais competitiva.

Algo que já ficou bastante evidenciado ao longo dos anos, é que caso Lance estivesse em outra equipe que não a de seu pai, já teria perdido sua vaga na Fórmula 1 há algum tempo.



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