Nico Hulkenberg, piloto da Haas, saiu em defesa de seu companheiro de equipe, Kevin Magnussen, após a punição que resultou na suspensão do dinamarquês de uma corrida na Fórmula 1. Magnussen foi penalizado com dez segundos no tempo de prova e dois pontos em sua superlicença, por uma colisão com Pierre Gasly, da Alpine, durante o GP da Itália em Monza.
Com essa punição, Magnussen atingiu o limite de doze pontos acumulados em um período de 365 dias, o que levou à suspensão automática para o próximo GP, que será em Baku neste final de semana. Hulkenberg, no entanto, considera a punição excessiva e compartilha da opinião de outros pilotos, incluindo Gasly e Fernando Alonso, que acreditam que o incidente não justificaria uma penalização tão severa.
“Eu não vi motivo para os dois pontos de penalidade, e a punição de dez segundos foi muito rigorosa na minha opinião”, afirmou Hulkenberg. “Para nós, pilotos, é necessário sair da zona de conforto e assumir alguns riscos para realizar ultrapassagens, e com isso, esse tipo de incidente pode acontecer.”
Hulkenberg também destacou que há uma tendência dos comissários em se envolver demais em incidentes menores de corrida, o que segundo ele, prejudica a competitividade e o espetáculo. “Precisamos ser capazes de correr, caso contrário, ficaremos limitados e a competição se tornará entediante,” acrescentou.
Além disso, o piloto alemão sugeriu que as diretrizes de penalidade sejam revisadas, especialmente no que diz respeito aos pequenos incidentes de corrida, para garantir que os pilotos possam competir de forma justa, mas sem o medo constante de serem penalizados por contatos menores.
Magnussen, que será substituído por Oliver Bearman no GP do Azerbaijão, recebeu o apoio de outros pilotos que, como Hulkenberg, questionaram a aplicação excessiva de pontos de penalidade e defendem que isso seja reservado para casos de comportamento perigoso na pista.