F1: Horner diz que foi horrível tirar Lawson da Red Bull, mas necessário

Christian Horner, chefe da Red Bull Racing, descreveu como ‘horrível’ o momento de informar Liam Lawson que ele não correria pela equipe no GP do Japão de Fórmula 1. Lawson enfrentou dificuldades nas duas primeiras etapas da temporada, na Austrália e na China, lutando para encontrar ritmo na parte de trás do grid. A Red Bull optou por fazer uma troca de pilotos antes da terceira etapa da temporada, com Yuki Tsunoda substituindo o neozelandês na equipe principal.

Lawson descreveu a notícia como um ‘choque’, pois esperava ter mais tempo para mostrar seu desempenho. Horner afirmou que a decisão de enviar Lawson de volta à Racing Bulls não prejudica suas perspectivas na Fórmula 1 no futuro. “Claro, é horrível porque você está tirando os sonhos e aspirações de alguém, mas às vezes você precisa ser cruel para ser gentil, e acho que, neste caso, este não é o fim para Liam,” disse Horner à Sky F1. “Fui muito claro com ele, que é uma amostra de duas corridas. Temos que aceitar, acho que estávamos exigindo muito dele muito cedo. E então, isso é para ele, novamente, nutrir esse talento que sabemos que ele tem, de volta à Racing Bulls, enquanto damos a Yuki a oportunidade e procuramos aproveitar a experiência que ele tem.”

Horner afirmou que os engenheiros estavam preocupados com o quanto Lawson estava lutando desde o início, levando a equipe a tomar a decisão de trocar seus pilotos. “Acho que com tudo o que vimos na Austrália e na China, você podia ver que isso estava afetando Liam muito mal”, disse Horner. “Poderíamos ter deixado como estava, e acho que Liam é um piloto com talento. Talvez em meia temporada ele chegasse lá, mas simplesmente não temos essa quantidade de tempo. Era algo que estava muito claro para o lado da engenharia dentro da equipe, o quanto Liam estava tendo dificuldade com tudo isso, e você podia ver esse peso sobre seus ombros. Os engenheiros estavam vindo até mim muito preocupados com isso, e no final do dia, acho que era a coisa lógica a se fazer”, completou o chefe da Red Bull.