O chefe da Red Bull Racing, Christian Horner, demonstrou insatisfação com as duas penalidades de dez segundos aplicadas a Max Verstappen no GP do México de Fórmula 1, onde o holandês terminou em sexto após dois incidentes com Lando Norris. Segundo Horner, a punição foi ‘quase sem precedentes’ e ele pediu um diálogo entre a FIA e os pilotos para esclarecer os limites de disputa nas corridas.
Em entrevista à Sky Sports, Horner afirmou que Verstappen não saiu dos limites da pista na curva 4 e que, na curva 7, Norris abriu espaço muito tarde, o que acabou resultando em ambos os pilotos saindo da pista. “Estamos entrando em um território perigoso onde uma investida agressiva pode se tornar aceitável. Acho que a FIA e os pilotos precisam sentar e definir o que é aceitável e o que não é. Hoje, achei que os dois dez segundos foram um pouco pesados,” disse Horner.
Horner também reagiu aos comentários de Zak Brown, CEO da McLaren, que criticou as ações de Verstappen como ‘ridículas’. “Você tem que seguir as regras. Vamos analisar essa corrida e aprender com ela. No sábado, nossa prioridade era o ritmo de classificação, mas nossa performance na corrida não se igualou à da Ferrari e McLaren,” disse o chefe da Red Bull, indicando que o foco agora é recuperar o ritmo competitivo para as próximas etapas.
Apesar de Verstappen manter uma vantagem de 47 pontos sobre Norris no campeonato de pilotos, a Red Bull sente a pressão no campeonato de construtores, caindo para a terceira posição com Ferrari e McLaren obtendo resultados cada vez mais positivos. “Temos que continuar nos esforçando e entender a oscilação de desempenho que vimos hoje. Parece que os pneus estão extremamente sensíveis, e se você não está na janela ideal, fica para trás”, concluiu Horner.