F1: Honer diz que combustível pode ser a chave em 2026

Christian Horner, chefe da Red Bull Racing, acredita que o desenvolvimento de combustíveis 100% sustentáveis será o fator mais determinante no desempenho das equipes na temporada 2026 da Fórmula 1. Com a introdução de novas regras para chassis e unidades de potência, a categoria passará por uma transformação significativa.

As novas regulamentações incluem a manutenção dos motores híbridos V6 turbo de 1.6 litros, mas com modificações importantes: a remoção do MGU-H, aumento da eletrificação para uma divisão de potência 50/50 e a adoção de combustíveis totalmente sustentáveis.

Horner destacou que a mudança para combustíveis sustentáveis representará a maior área de diferenciação entre as equipes. “É uma mudança enorme, provavelmente a maior em 50 anos na F1, com alterações simultâneas em chassis e motores. Isso criará divergências inevitáveis”, disse Horner. Ele destaca a importância da parceria da Red Bull com a ExxonMobil no desenvolvimento dessa tecnologia.

A Red Bull, em colaboração com a Ford, produzirá suas próprias unidades de potência a partir de 2026, tornando-se uma fabricante de motores. Enquanto isso, Zak Brown, CEO da McLaren, que continuará como cliente da Mercedes High Performance Powertrains (HPP), acredita que as unidades de potência convergirão ao longo do tempo, como sempre acontece. Brown também expressou preocupações sobre o equilíbrio das novas regras, que podem não resultar em corridas em ritmo máximo constante.

“Definitivamente, com as grandes mudanças na unidade de potência, acho que, assim como os carros de corrida convergem ao longo do tempo, as unidades de potência também convergirão”, disse Brown. “Acho que há um elemento de risco de que novas regulamentações separem ainda mais o grid, não apenas as unidades de potência”, acrescentou o CEO da McLaren.

Brown também transferiu a responsabilidade sobre o combustível para a HPP, já que são eles que fornecem o combustível para a sua equipe.