Rubens Barrichello, ex-piloto de Fórmula 1 e da Ferrari, acredita que Lewis Hamilton já começa a sentir a pressão de representar a equipe italiana, mesmo com apenas um terço da temporada 2025 concluído.
Hamilton, que trocou a Mercedes pela Ferrari este ano após conquistar seis dos seus sete títulos na F1 com a equipe alemã, ainda busca se firmar como protagonista na nova casa. O início de sua trajetória em Maranello tem sido marcado por desafios tanto no desempenho individual quanto na performance geral da equipe, que ainda não conseguiu se estabelecer como ameaça constante aos líderes do campeonato.
Para Barrichello, que correu pela Ferrari entre 2000 e 2005, a exigência do time vai além das pistas. “Posso dizer, pela minha experiência, que mentalmente é a equipe mais difícil para se pilotar”, afirmou o brasileiro em entrevista ao PokerScout. “Há torcedores fanáticos que te apoiam, mas a sensação é de que a pressão está sobre você o tempo todo.”
Segundo Rubinho, esse fardo é ainda maior no caso de Hamilton. “Lewis já carrega essa pressão naturalmente, por ser quem é, todos o seguem, todos sabem quem é Sir Lewis. É muita pressão, e não é fácil na Itália. Exige muita capacidade mental.”
Apesar de ter deixado a Scuderia há duas décadas, Barrichello afirmou que mantém uma ligação afetiva com o time e o ambiente de trabalho em Fiorano. “Hoje em dia, ainda vou a Fiorano, almoço no restaurante Montana onde passei seis anos da minha vida. É incrível, as pessoas agem como se eu tivesse corrido ontem. Imagine como é para os pilotos atuais”, acrescentou.
Ele destaca que, apesar da pressão externa, o ambiente interno da Ferrari pode ser muito positivo. “A pressão de correr pela Ferrari vem de fora, mas dentro da equipe, você passa bastante tempo com os engenheiros e analistas em Fiorano, e as instalações são fantásticas. Há muita coisa para fazer, é divertido e incrível”, completou o piloto brasileiro, que atualmente corre na Stock Car brasileira e na NASCAR Brasil.
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