A Mercedes introduziu um pacote de atualizações no GP dos EUA de Fórmula 1, mas o impacto parece ter sido abaixo do esperado. Lewis Hamilton, que ocupa a sexta posição no grid para o GP do México neste domingo, expressou frustração e dúvidas sobre a eficácia das mudanças, especialmente após enfrentar dificuldades inesperadas durante a sessão de classificação no sábado.
Segundo Hamilton, o TL3 teve sinais promissores de um acerto razoável para o carro. “No TL3 parecia bom, estávamos no caminho certo, então decidimos não fazer muitas mudanças. Colocamos a asa e achei que deveríamos manter assim,” disse o britânico. No entanto, o cenário mudou drasticamente na sessão seguinte. “Quando chegamos na sessão de classificação, eu não tinha aderência na traseira. É como se tudo tivesse virado de cabeça para baixo, é algo bem estranho com esse carro.”
O britânico, que usou o pacote atualizado enquanto seu companheiro de equipe George Russell segue com a versão anterior devido a um acidente na semana passada, acredita que o pacote antigo poderia oferecer um desempenho superior na corrida. “Vou tentar entender, pois estou com o carro atualizado, e ele deveria ser mais rápido, mas não acho que seja. Colocamos uma asa maior para aumentar o downforce e o carro apenas ficou mais lento”, acrescentou.
Hamilton também fez referência aos problemas enfrentados no Circuito das Américas, onde o carro teve dificuldades com o ajuste de altura e estabilidade. “Há uma diferença de até 15 mm de altura, e quando isso acontece, compromete todo o carro,” disse ele.
Com os dois carros da Mercedes na terceira fila do grid, Hamilton adota uma postura cética sobre as chances de disputar com os líderes. “Amanhã vamos coletar muitos dados, mas acho que não vamos disputar com os caras da frente, eles estão muito rápidos. Só quero completar a corrida dessa vez,” concluiu o heptacampeão.