F1: Hamilton acredita em desafio para chegar ao Q3 na qualificação em Monza

Lewis Hamilton e George Russell têm a missão de chegar ao Q3 para o GP da Itália de Fórmula 1, depois de enfrentarem dificuldades nos treinos livres dessa sexta-feira em Monza.

Apenas Russell conseguiu colocar a Mercedes entre os dez primeiros no TL2, com Hamilton ficando apenas no décimo sétimo lugar. O heptacampeão optou por não utilizar o pneu macio na sessão, devido ao desequilíbrio no W14. Este fim de semana marca a utilização do sistema de ‘Alocação Alternativa de Pneus’, que reduz o número de conjuntos de pneus slick disponíveis para cada piloto de treze para onze, sendo os pneus duros obrigatórios no Q1, os médios no Q2 e os macios no Q3.

Falando à imprensa após os treinos de sexta-feira, Hamilton comentou sobre a familiaridade da Mercedes em lidar com desafios como esses. “É uma sexta-feira bastante semelhante à maioria das sextas-feiras”, disse ele. “Começou muito bem no TL1, e eu estava realmente satisfeito com o carro, e então eles fizeram algumas alterações.”

“Normalmente, quando chegamos ao TL2, não consigo entender o motivo, mas o carro parece ser mais desafiador. Tenho certeza de que é algo que podemos corrigir durante a noite. Temos mil coisas que podemos mudar. Portanto é apenas saber quais são essas coisas e quais são os problemas reais, seja mecânico, temperatura dos pneus, equilíbrio aerodinâmico, vamos descobrir isso esta noite”, disse ele.

Hamilton também explicou por que não usou o pneu macio durante a sessão de treinos. “Não usei meu pneu macio apenas porque o equilíbrio não estava tão bom. Então, achei melhor poupar para amanhã.”

“Eu tenho dois jogos de pneus macios novos para amanhã, enquanto os outros terão um novo e usado. O foco será ver o que podemos obter do pneu, se conseguimos prepará-lo corretamente e se podemos extrair todo o desempenho dele, apenas tentando ajustar o equilíbrio”, acrescentou.

Hamilton espera que a performance do TL1, onde a Mercedes estaria ‘facilmente na Q3’, possa ser recuperada. No entanto, o piloto reconhece que, neste estágio, alcançar a Q3 já seria uma conquista. “Entrar na Q3 será bom, e veremos a partir daí. Com o nosso ritmo atual, não sei o quão fácil será entrar na Q3, isso é o que estaremos trabalhando durante a noite, e espero… Quero dizer, esta manhã, estaríamos facilmente no Q3, então vou manter os dedos cruzados e esperar por isso”, finalizou o britânico.