Mick Schumacher, que não corre na Fórmula 1 desde 2022, recebeu um voto de confiança do ex-piloto e bicampeão de F1, Mika Hakkinen, que foi um grande rival de seu pai, Michael Schumacher. Hakkinen acredita que ‘a porta ainda está aberta’ para o retorno do alemão à categoria.
Schumacher, de 25 anos, fez sua estreia na F1 em 2021, mas permaneceu apenas duas temporadas na Haas antes de ser substituído por Nico Hulkenberg. Além de ser superado por seu companheiro de equipe em 2022, Kevin Magnussen, seus frequentes e dispendiosos acidentes pesaram na decisão da equipe.
Após sua saída da Haas, Schumacher assumiu o papel de piloto reserva na Mercedes, equipe pela qual seu pai correu na F1 de 2010 a 2012, e também competiu no Campeonato Mundial de Endurance (WEC) pela Alpine no ano passado. No final da última temporada, ele deixou suas funções na Mercedes para se concentrar exclusivamente em seu programa de endurance.
Recentemente, Schumacher comentou sobre sua trajetória na F1, afirmando que se ‘apegou demais ao plano A’ no passado, perdendo oportunidades como uma vaga na Alpine ao lado de Pierre Gasly e a chance de correr pela Audi em sua estreia na F1 em 2026.
No entanto, Hakkinen acredita que a história de Schumacher na F1 ainda não terminou. “Acho que ele ainda tem chance de voltar à Fórmula 1”, disse Hakkinen ao Total-Motorsport. “A porta ainda está aberta. Ele só precisa conversar com as pessoas certas.”
Uma possível oportunidade para Schumacher pode ser a Cadillac. A entrada da equipe, apoiada pela General Motors, na F1 em 2026, oferece ao alemão a chance de reacender sua carreira na categoria. A expectativa é que o acordo da Cadillac com a F1 seja formalizado em breve, e a equipe já demonstrou interesse em contratar um piloto experiente.
“Ele tem experiência na Fórmula 1 e experiência em várias categorias de corrida. E ele é jovem. Esses são todos fatores positivos”, acrescentou Hakkinen.
No entanto, Schumacher terá que superar concorrentes com uma longa história na F1 para garantir uma vaga na Cadillac. Além disso, nomes como Sergio Perez e Valtteri Bottas, que atualmente não têm contrato, mas estavam no grid até o ano passado, são cotados para a nova equipe, o que dificultaria ainda mais a situação de Mick.