F1 gasta muito alto, mesmo com limite de custo, diz Todt

O presidente da FIA, Jean Todt, afirmou que as equipes de Fórmula 1 provavelmente terão que reduzir ainda mais os gastos, abaixo do limite máximo de US$ 145 milhões, quando os controles de custos forem introduzidos no próximo ano.

Há muito tempo a Fórmula 1 tenta introduzir regulamentos financeiros, e em outubro passado, um valor anual de US$ 175 milhões, excluindo alguns aspectos como desenvolvimento de motores, custos com salários de pilotos e marketing, foi acordado para 2021.

A pandemia do coronavírus levou a uma pressão para diminuir ainda mais o limite, e finalmente, foi definido um limite de US$ 145 milhões para 2021, que será reduzido para US$ 140 milhões em 2022 e US$ 135 milhões em 2023.

Mas Todt acredita que as equipes precisarão apertar ainda mais o cinto nos próximos anos.

“Sinto que os custos da Fórmula 1 ainda são altos demais, porque estamos conversando ou nos concentrando no limite de custo”, disse Todt durante o Grande Prêmio da Áustria.

“O valor de US $145 milhões, não contempla as exclusões, e nas exclusões que você tem bastante, não inclui custos para os fabricantes de motores e o desenvolvimento do motor”.

“Provavelmente para os maiores gastadores, o custo da Fórmula 1 é mais de três vezes o valor do limite de custo, portanto ainda é muito alto”.

“Mas eu diria que é um começo, você precisa começar de algum lugar, e os regulamentos estão mudando, muita padronização foi planejada, de modo que claramente segue na direção certa e será absolutamente necessário seguir nessa direção.”

Todt, no entanto, foi encorajado pelas discussões realizadas durante a pandemia do coronavírus.

“A Fórmula 1 é o auge do automobilismo, e de maneira clara e em qualquer esporte, existe o espírito de luta e você quer vencer, tão claramente que é a motivação número um”, disse ele.

“Mas isso, tem sido uma oportunidade para alcançar coisas que seriam muito mais difíceis de alcançar”.

“E sabemos o que temos conseguido, em pleno acordo, o que também é importante, provavelmente ter um relacionamento tão próximo com o Titular dos Direitos Comerciais nos permitiu unir-nos para apresentar as coisas às equipes”.

“Então as equipes tiveram que concordar, porque isso era senso comum, e é por isso que conseguimos unanimidade na maior parte do que foi apresentado”.

“Devo dizer que as grandes equipes, e principalmente as três maiores equipes (Mercedes, Ferrari e Red Bull), concordaram com o apoio das outras sete equipes. Por isso, quero dizer, foi um momento positivo para a Fórmula 1”, finalizou.

 

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