F1: “Função é desafiadora”, disse Rosberg defendendo salário para comissários da FIA

O ex-piloto e campeão na Fórmula 1, Nico Rosberg, defendeu que os comissários da FIA passem a receber remuneração pelo trabalho realizado nos finais de semana de corrida da Fórmula 1. A declaração veio em meio à polêmica envolvendo Derek Warwick, suspenso de suas funções no GP do Canadá por ter concedido uma entrevista não autorizada a um site de apostas.

A FIA justificou a suspensão de Warwick com base em seu código de conduta, segundo o qual comissários não devem se pronunciar publicamente sobre pilotos, equipes ou decisões. Segundo Rosberg, a medida tomada pela entidade foi correta. “Derek, ao assumir o papel de comissário, assina um documento que proíbe comentários sobre pilotos e equipes. Ele pode explicar os processos, e só isso. Ele ultrapassou esse limite”, afirmou durante transmissão da Sky Sports F1.

Warwick, que apoiou a penalização imposta a Max Verstappen na Espanha pelo toque com George Russell, já pediu desculpas publicamente e deverá retornar ao cargo no GP da Áustria.

F1 2022, GP da Holanda, Zandvoort
Foto: XPB Images

Apesar de apoiar a suspensão, Rosberg considera que a FIA deveria remunerar seus comissários, que hoje atuam de forma voluntária. A ideia foi levantada pelo jornalista e comentarista de F1, David Croft, e Rosberg concordou: “A FIA ganha muito dinheiro, então faz sentido pagar por essa função tão importante nos finais de semana de GP”, acrescentou.

Para ele, o cargo exige responsabilidade e expõe os envolvidos a críticas pesadas, especialmente nas redes sociais. “É um trabalho extremamente desafiador. Quando penalizam Verstappen, por exemplo, sofrem muito ódio online. É uma função difícil, e quem a exerce merece ser pago por isso”, completou Rosberg.

O F1MANIA.NET acompanha ‘in loco’ o GP do Canadá com o jornalista Rodrigo França.

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