A FIA tomou medidas para tentar minimizar as chances de que a sessão de qualificação para o GP da Itália de Fórmula 1 deste sábado em Monza, seja atrapalhada pelo tráfego na pista.
Por várias vezes as qualificações em Monza, foram prejudicadas por pilotos atrapalhando uns aos outros na última curva, ao tentar encontrar o equilíbrio para conseguir um vácuo e tentar a volta rápida.
A qualificação da Fórmula 3 teve a bandeira vermelha agitada quando Ido Cohen, da equipe Rodin Carlin, e seu companheiro de equipe, Ollie Gray, colidiram quando o pelotão se agrupou na abordagem da última curva.
Em resposta, a FIA ampliou o uso de sua regra de tempo mínimo para incluir qualquer volta completada por um piloto. Esta reformulação da regra se aplica crucialmente às voltas de aquecimento, pois a FIA espera combater o tráfego provocado por esse tipo de situação.
“4.2 Para a realização segura e ordenada do Evento, exceto em circunstâncias excepcionais aceitas como tais pelos Comissários, qualquer piloto que exceda 1min 41seg da Segunda Linha do Carro de Segurança, para a Primeira Linha do Carro de Segurança EM QUALQUER volta durante e após o final da sessão de qualificação, incluindo voltas de aquecimento e voltas de resfriamento, pode ser considerado como indo desnecessariamente devagar”, diz a nota do diretor de corrida.
“Para evitar dúvidas, isso não substitui o Art. 33.4 e o Art. 37.5 do Regulamento Esportivo da Fórmula 1 da FIA, que se aplica a todo o Circuito. Incidentes normalmente serão investigados após a sessão de qualificação”, encerra a nota.
Em 2019, essa prática dos pilotos de ficarem aguardando para conseguir um vácuo, levou a um grupo de carros a não conseguir marcar uma volta final no Q3, pois o tráfego causou confusão e desordem nas voltas de aquecimento, fazendo com que o tempo se esgotasse antes que os pilotos pudessem iniciar uma volta.
Spotify
Google Play Music
Deezer
iTunes
Amazon