A FIA esclareceu o motivo pelo qual o safety car entrou na frente de Max Verstappen, então em segundo, ao invés de Lando Norris, naquele momento líder do GP de Miami de Fórmula 1.
Essa decisão acabou favorecendo o piloto da McLaren, que realizou um pit stop gratuito e manteve a liderança. Vale lembrar que Norris herdou a ponta após os primeiros colocados pararem para trocarem pneus.
Ao sair do pit lane, Norris possuía uma vantagem considerável sobre Verstappen, que permanecia atrás do safety car. A diferença entre ambos continuou aumentando, já que a McLaren seguiu o delta enquanto a Red Bull ficou retida. A situação foi corrigida com a liberação do safety car, que permitiu o agrupamento do pelotão atrás da McLaren.
“Foi uma decisão demorada para enviar o safety car à pista, por isso eles (safety car) perderam (Lando) Norris por cerca de vinte metros”, explicou a FIA ao RacingNews365.
“Então naquele momento, a direção de prova optou por uma volta lenta para reunir todos os carros e permitir que os fiscais iniciassem a remoção do veículo acidentado, o que não seria possível se todos os carros ultrapassassem o safety car imediatamente. Então eles esperaram até que todos estivessem agrupados antes de liberar a passagem”, encerrou a FIA.
Após a relargada, Norris ampliou a diferença para Verstappen. Isso se deveu em parte aos pneus mais novos e ao bom ritmo de corrida da McLaren, mas também aos danos no assoalho sofridos pelo holandês ao cortar a chicane das curvas 14 e 15 na volta 21. O piloto da McLaren conquistou a vitória com folga, cruzando a linha de chegada sete segundos à frente do holandês.