George Russell escapou ileso de uma investigação dos comissários da FIA, após a sessão de classificação para o GP da Áustria de Fórmula 1. O piloto da Mercedes havia sido chamado para prestar esclarecimentos por um suposto descumprimento das instruções do diretor de prova ao entrar indevidamente na faixa rápida do pitlane.
O incidente aconteceu quando Russell saiu da garagem da Mercedes e entrou na linha de saída, aparentemente forçando Charles Leclerc a frear bruscamente. Apesar da manobra, os comissários decidiram que não havia necessidade de punição ao piloto britânico, embora a equipe Mercedes tenha recebido uma reprimenda oficial.
Segundo o comunicado da FIA, Russell tentou se posicionar na faixa rápida enquanto outros carros se aproximavam. Ao parar em um ângulo desfavorável, acabou com a visibilidade prejudicada. “O piloto tentou se comunicar via rádio com a equipe, mas ao fazer isso, acabou acidentalmente soltando a embreagem, o que fez o carro avançar”, explicaram os comissários.

Ainda de acordo com a decisão, a Mercedes reconheceu que poderia ter gerenciado melhor a situação, o que resultou na reprimenda à equipe.
Russell já havia indicado estar tranquilo quanto ao desfecho: “Leclerc estava no meu ponto cego, e eu estava confiante de que nada mais aconteceria”, afirmou.
A FIA validou a explicação e optou por não aplicar nenhuma penalidade ao piloto britânico.