F1: Famin admite que deficiência no motor da Alpine será um desafio

O chefe da Alpine, Bruno Famin, revelou preocupações em relação à potência do motor de sua equipe na Fórmula 1, admitindo que ainda falta potência em comparação com os rivais.

Após discussões sobre uma possível equalização de motores em julho do ano passado, a Alpine não obteve apoio das outras equipes para fazer melhorias e diminuir o déficit de potência. A FIA analisou o desempenho do motor da Alpine, encontrando uma lacuna significativa de aproximadamente 20 a 33 cavalos em comparação com Mercedes, Ferrari e Honda.

Falando na apresentação do A524, Famin acredita que há oportunidades para a equipe reduzir a diferença, apesar das restrições sobre o que pode ser aprimorado nos motores.

“Estamos com falta no lado da recuperação, e isso ainda persiste. Com as regulamentações como estão, estamos tentando melhorar, pois agora podemos homologar um novo software por ano,” disse Famin à imprensa.

“Isso é algo em que trabalhamos para tentar reduzir a lacuna um pouco, mas não haverá grandes diferenças em relação ao ano anterior, porque o desenvolvimento do motor está congelado. Podemos mexer um pouco no MGU-H, mas é só isso”, acrescentou.

Quando questionado se o déficit de potência pode ser compensado por meio de economia de peso ou outros meios, Famin acredita que o foco deve ser mais na melhoria do pacote global no carro da equipe.

“Não é possível compensar, pois se você pode economizar peso, trabalhará um pouco mais na distribuição de peso. Mas se você tiver ‘x’ kilowatts a menos que os outros, sempre poderá se sair melhor com ‘x’ kilowatts a mais. É o que é, mas no final das contas, não há necessidade de focar nisso. O que precisamos é de um carro competitivo como um todo, chassi, gerenciamento de pneus, unidade de potência, recuperação de energia e assim por diante. Precisamos aprimorar a integração global no carro”, finalizou o chefe da Williams.



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