George Russell protagonizou um dos momentos mais comentados do GP de Mônaco de Fórmula 1 neste domingo, ao tentar uma manobra arriscada que terminou em penalidade e custou à Mercedes qualquer chance de pontuar na corrida. Após largar apenas em 14º, Russell tentou compensar a posição com uma jogada controversa que acabou frustrando seus planos.
A corrida foi marcada por estratégias complexas de pit stop, exigidas pelo regulamento que obrigava duas paradas. Durante a segunda metade da prova, Carlos Sainz, que segurava Russell e outros carros, cedeu posição a Alexander Albon para conseguir realizar sua segunda parada sem sair da zona de pontuação. Com isso, Russell ficou preso atrás do piloto da Williams.
Em um movimento arriscado, o britânico cortou a chicane Nouvelle para ultrapassar Albon, alegando que o adversário teria feito uma defesa errática e que ele estava disposto a aceitar a punição. “Vou assumir a penalidade”, ele afirmou pelo rádio da equipe.
No entanto, Russell se surpreendeu com a severidade da penalidade aplicada pelos comissários da FIA: um ‘drive-through’, e não os cinco ou dez segundos que ele provavelmente esperava. Essa punição eliminou qualquer chance dele alcançar os pontos em Mônaco.
O relatório dos comissários explicou que as equipes foram previamente informadas sobre a abordagem rigorosa a infrações na curva 10. “Antecipando que situações como essa poderiam ocorrer, todas as equipes foram notificadas antes da corrida de que os comissários analisariam com atenção qualquer saída deliberada da pista na curva 10 para realizar uma ultrapassagem. A comunicação também deixou claro que a penalidade padrão de dez segundos poderia ser considerada insuficiente nesse tipo de infração”, explicou o documento oficial.
Com o incidente, a Mercedes encerrou o final de semana sem pontuar, somando mais um revés em um circuito tradicionalmente difícil para ultrapassagens.
O F1MANIA.NET acompanha o GP de Mônaco ‘in loco’ com o jornalista Rodrigo França.
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