O proprietário dos direitos do GP de Singapura de Fórmula 1, foi acusado em um caso de corrupção que envolve o ex-ministro de transportes do país.
Ong Beng Beng, um empresário malaio, foi acusado de entregar a S. Iswaran presentes no valor de US$ 300 mil, incluindo uma viagem em um jato particular, viagens para partidas da Premier League e ingressos para o próprio GP.
Iswaran, que renunciou ao cargo em janeiro, foi preso por um ano na última quinta-feira por receber presentes enquanto estava no cargo ministro de tranportes, com Ong agora sendo o foco de atenção.
Ong, originalmente preso em julho passado, foi acusado por oferecer presentes a Iswaran, bem como por obstrução da justiça, na sexta-feira, mesmo dia em que solicitou à sua empresa, Hotel Properties Ltd, que interrompesse as negociações.
Apesar do escândalo, parece que o futuro de Singapura como sede de uma corrida de Fórmula 1 está seguro, já havendo um acordo para a realização o evento até 2028, que foi assinado há dois anos.
O Grande Prêmio de Singapura vem sendo realizado desde 2008, com a pandemia de COVID-19 o parando por dois anos.
A corrida foi realizada pela primeira vez em 2008, garantindo seu lugar na história da F1 como o primeiro GP a ser realizado à noite.
Também entrou para a história como um dos GPs mais controversos da história, com Fernando Alonso levando a vitória para a Renault (atual Alpine), após seu companheiro de equipe Nelson Piquet Jr. ter sido instruído por sua equipe a bater de propósito, para que o Safety Car fosse acionado o que permitiu a Alonso capitalizasse por meio de uma mudança de estratégia, que levou o espanhol à vitória naquele ano (2008).
O resultado inadvertidamente mudou o rumo do Campeonato de Pilotos daquela temporada, com Lewis Hamilton conquistando o título sobre Felipe Massa por apenas um ponto, com o brasileiro agora tendo entrado com um processo legal para que o resultado daquela corrida seja anulado, o que daria o título para Massa.