A Mercedes revelou que o superaquecimento excessivo dos pneus em temperaturas mais altas da pista, é uma ‘limitação problemática’ do carro da equipe na temporada 2024 da Fórmula 1.
O time alemão teve alguns resultados decepcionantes desde o retorno após as férias da categoria a pausa de verão, com George Russell terminando em quarto lugar e Lewis Hamilton em sexto em Singapura.
Hamilton e Russell haviam aumentado as expectativas da Mercedes antes da corrida de 62 voltas, confiando em ajustes de configuração realizados após a sessão de classificação. No entanto, a decisão de colocar Hamilton no composto de pneu macio para a largada da corrida acabou não funcionando, já que o heptacampeão lutou com pneus desgastados ao longo da prova.
O diretor técnico da Mercedes, James Allison, admitiu que as altas exigências da pista de Marina Bay nas zonas de tração, acentuaram os problemas do W15 com a degradação dos pneus.
“Mais uma vez sofremos com algo que tem sido problemático para nós”, afirmou Allison em um vídeo divulgado pela Mercedes. “Com os compostos mais macios e em pistas onde as temperaturas dos pneus são altíssimas e é muito fácil superaquecê-los, perdemos competitividade em comparação com nossos adversários. Singapura é extrema desse ponto de vista e para nós foi algo bastante difícil de administrar.”
Allison destacou que a Mercedes tentará descobrir uma solução para o problema, enquanto se prepara para implementar um pacote de atualização considerável para o GP dos EUA em 20 de outubro. “Vamos tentar entender como minimizar o que nos afligiu no último final de semana e como fazer os pneus funcionarem melhor nesses tipos de circuitos que são propensos ao superaquecimento. Além disso, teremos muito trabalho a fazer para completar nosso pacote final de atualizações da temporada. Temos um pacote aerodinâmico importante para Austin, que esperamos possa nos dar um bom fim de semana”, finalizou o diretor da Mercedes.