F1: Curiosidades e estatísticas da classificação do GP da China 2025

A sessão classificatória para o Grande Prêmio da China de Fórmula 1, realizada neste sábado (22), rendeu muito mais do que apenas a primeira pole position de Oscar Piastri. A tomada de tempos em Xangai foi marcada por dados curiosos e que ajudam a contar a história do fim de semana até aqui.

Com 1:30.641, Piastri não só garantiu sua primeira pole na Fórmula 1, como também se tornou o 107º piloto diferente a alcançar tal feito na categoria. Ele é o primeiro australiano a largar na posição de honra desde Daniel Ricciardo, no GP do México de 2018. Além disso, é o primeiro novo polesitter a partir da primeira posição desde George Russell na Hungria de 2022.

O equilíbrio entre os principais nomes também se refletiu nos cronômetros. A diferença entre os dois primeiros colocados foi de apenas 0.082s, número semelhante ao registrado na classificação do GP da Austrália, com 0.084s separando os líderes por lá.

Russell, que completou a primeira fila ao lado de Piastri, nunca havia largado acima da oitava posição em Xangai. Agora, soma quatro largadas na primeira fila nas últimas seis corridas da F1. Lando Norris ficou em terceiro e viu sua sequência de oito classificações consecutivas superando seu companheiro de equipe ser interrompida.

Max Verstappen, quarto no grid, parte de uma posição da qual ninguém jamais venceu em Xangai na história da Fórmula 1. Já Lewis Hamilton, quinto colocado, viu sua volta no Q3 ser 0.078s mais lenta que o tempo que lhe garantiu a pole na Sprint no dia anterior.

Charles Leclerc, por sua vez, repetiu o sexto lugar obtido na classificação do GP da China do ano passado. Ele foi superado por Hamilton nas duas sessões classificatórias do fim de semana.

A Racing Bulls também teve motivos para comemorar: Isack Hadjar, o mais rápido entre os novatos, ficou com a sétima posição e garantiu a melhor classificação da equipe em Xangai nos últimos 12 anos. Seu companheiro Yuki Tsunoda avançou ao Q3 pela segunda vez nesta temporada e vai largar em nono.

Andrea Kimi Antonelli obteve a oitava posição, um salto considerável em relação ao 16º lugar que conseguiu na Austrália. Alexander Albon, com o décimo lugar, deu à Williams seu melhor grid na China desde 2017.

No meio do pelotão, Esteban Ocon largará em 11º após superar em oito posições o desempenho que teve na última etapa. Nico Hülkenberg, 12º, registrou o melhor resultado da Sauber em classificações neste ano, além de superar Gabriel Bortoleto pela primeira vez em uma sessão de qualificação.

Fernando Alonso foi o 13º, à frente de Lance Stroll por apenas 0.085s. Carlos Sainz, com o 15º tempo, teve sua pior posição de largada em sete participações no GP da China.

A Alpine, que já havia caído no SQ1 da sexta-feira, repetiu a eliminação precoce no Q1 com os dois carros. Oliver Bearman, que havia superado Ocon na Qualificação Sprint, acabou ficando atrás do francês na classificação principal.

Liam Lawson, por fim, foi o mais lento nas duas tomadas de tempo do fim de semana e vai fechar o grid neste domingo.

A FIA ainda divulgará o grid oficial do GP da China, sujeito a possíveis punições ou mudanças. A corrida tem largada prevista para as 4h (horário de Brasília) deste domingo (23).

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