Yuki Tsunoda e Pierre Gasly se envolveram em um acidente em alta velocidade logo no início do Grande Prêmio de Mônaco de Fórmula 1.
Durante a corrida, os dois colidiram na volta 9, quando Gasly atingiu a traseira do carro de Tsunoda na saída do túnel. Enquanto o piloto da Red Bull conseguiu continuar na corrida, Gasly foi forçado a abandonar, com danos na parte dianteira esquerda do carro. Os comissários concluíram que Gasly foi o responsável pela colisão e aplicaram uma punição ao piloto da Alpine.
A Alpine argumentou que Tsunoda “não deixou pelo menos uma largura de carro entre o seu carro e o limite da pista” e que, durante a frenagem, ele se moveu para a direita após ter iniciado a frenagem do lado esquerdo da pista, logo após a curva 9.
No entanto, os comissários não aceitaram esse argumento. “Nas circunstâncias, nos pareceu que a tentativa de ultrapassagem do carro 22 (Tsunoda) no circuito de Mônaco, na aproximação da curva 10, foi ambiciosa e com poucas chances de sucesso. O piloto do carro 10 (Gasly) deveria ter sido mais cauteloso ao tentar essa manobra e deveria ter antecipado que o carro 22 se moveria para a direita, como já havia acontecido nas voltas anteriores. Também verificamos a telemetria do carro 10, que mostrou que os pneus traseiros travaram levemente durante a frenagem, o que contribuiu para o incidente ao reduzir a eficiência da frenagem. Consideramos, portanto, que o piloto do carro 10 foi totalmente ou majoritariamente responsável pela colisão,” dizia o relatório.
E como o Tsunoda não teve consequências graves na corrida por causa da batida, os comissários decidiram aplicar uma advertência: “Levamos em conta o fato de que não houve uma consequência esportiva imediata e evidente para o carro 22 (Tsunoda) devido à colisão. Pelo contrário, foi o carro 10 (Gasly) que sofreu impacto significativo. Por isso, aplicamos as diretrizes de penalidade para casos sem consequência esportiva clara e impusemos uma reprimenda (relacionada à condução) ao piloto do carro 10,” concluiu.
O F1MANIA.NET acompanha o GP de Mônaco ‘in loco’ com o jornalista Rodrigo França.