Fernando Alonso pode, no futuro, voltar a vestir as cores da Alpine. A possibilidade foi mencionada por Luca de Meo, CEO da Renault (proprietária da Alpine), em evento recente, reacendendo os rumores sobre um novo capítulo na longa relação entre o piloto espanhol e a equipe francesa.
Alonso deixou a Alpine no fim de 2022 após uma disputa contratual que não avançou, principalmente por conta da hesitação da equipe em oferecer um vínculo de longo prazo a um piloto então com 41 anos. Desde então, a estrutura da Alpine passou por mudanças significativas, incluindo a nomeação de Flavio Briatore como consultor da equipe, e empresário de longa data de Alonso.
Durante o lançamento de um livro, De Meo reconheceu publicamente que a equipe cometeu um erro ao lidar com Alonso. “Ele é um cara incrível. Ele nos deixou na Alpine também por um erro nosso”, afirmou ao Car And Driver. “Talvez não o tenhamos tratado como deveríamos, mas ainda temos uma relação muito boa.”
O dirigente reforçou a admiração pelo bicampeão de Fórmula 1. “Eu o respeito muito, ele é um grande campeão e um cara com verdadeira determinação. Existem poucos com a garra que Fernando tem. Ele é um grande piloto, especialmente quando o carro não é tão bom”, afirmou em tom elogioso.
Apesar da abertura para um possível retorno, De Meo desejou sucesso a Alonso em sua atual trajetória com a Aston Martin, equipe com a qual o espanhol tem contrato até o fim de 2026. “Espero que ele tenha sucesso com a Aston Martin, porque ele merece”, acrescentou.
O CEO da Renault também revelou que, na época da saída de Alonso, a prioridade era manter a própria equipe de F1 viva. “Estávamos perdendo dinheiro todos os dias. Alguns disseram que eu era louco por aceitar o cargo. Havia um plano para fechar a equipe, que eu me opus. Encontrei uma maneira de investir. Mas na F1, você sofre em todos os finais de semana de corrida. Ainda não achei o algoritmo para vencer”, encerrou De Meo.
Com o cenário atual, uma possível volta de Alonso à Alpine parece distante, mas não está descartada, especialmente considerando o respeito mútuo que permanece entre o piloto e a equipe.
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