F1: CEO da McLaren estima que equipes da categoria ultrapassem US$1 bilhão de valor

Zak Brown, CEO da McLaren, afirmou que todas as dez equipes da Fórmula 1 estão avaliadas em mais que US$ 1,3 bilhões no momento.

Brown falou sobre isso, abordando como a empresa proprietária da F1, a Liberty Media, ajudou a transformar os aspectos financeiros da categoria.

Desde que adquiriu a F1 antes da temporada de 2017, a Liberty procurou adotar um modelo de franquia na categoria, popularizado em ligas esportivas profissionais americanas como a NFL e a NBA.

Isso resultou em uma distribuição mais justa do dinheiro de premiação e dos lucros de transmissão entre as dez equipes, e com a ajuda das regulamentações de teto de custos, colocou o grid em uma base financeira sólida.

“Metade do grid é lucrativo”, disse Brown em um evento da Bloomberg em Jeddah. “E não eram há cinco anos”, acrescentou.

A avaliação de Brown de mais de US$ 1,3 bilhões para cada uma das equipes da Fórmula 1, segue os recentes investimentos em equipes como Alpine e Aston Martin. A Aston Martin vendeu uma participação minoritária na equipe de F1 ao grupo de private equity Arctos Partners, que supostamente avaliou a equipe em US$ 1,3 bilhões.

Com a Fórmula 1 em um momento de crescimento e valorização sob a gestão da Liberty Media, a possibilidade de novas equipes entrar na categoria é vista com interesse, mas também cautela.

“O que a Liberty quer fazer é proteger o valor das dez equipes que existem”, disse Brown. “No período pré-Liberty, as equipes estavam desaparecendo e em dificuldades financeiras. Agora, na era pós-Liberty, existem equipes se organizando e querendo entrar na Fórmula 1”, encerrou o CEO da McLaren.



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