O especialista em negócios de Fórmula 1, Mark Gallagher, expressou a opinião de que a trajetória de carreira de Charles Leclerc, está começando a se assemelhar ao padrão tradicional dos pilotos da Ferrari, enquanto as especulações sobre o futuro do monegasco estão aumentando.
Depois de experimentar brevemente uma disputa pelo título no início da temporada 2022, Leclerc e a Ferrari esperavam sustentar uma busca pelo campeonato na temporada de 2023. No entanto, suas ambições não se concretizaram, uma vez que a Red Bull venceu todas as doze corridas até agora, enquanto a Ferrari ocupa a quarta posição no Campeonato de Construtores.
A carreira de Leclerc na Ferrari, que começou após sua ascensão pelas fileiras da Academia de Piloto da Scuderia em 2018, está passando por uma fase de incerteza. Seu contrato atual com a equipe italiana termina no final da temporada 2024, e enquanto Leclerc expressou seu desejo de permanecer na Ferrari, a falta de negociações de contrato até agora, deixa dúvidas sobre como a equipe o vê em seus planos futuros.
Houve rumores que ligaram Leclerc a equipes como Aston Martin e Mercedes, sugerindo a possibilidade de uma mudança. Gallagher, ao participar do podcast da revista GP Racing, mencionou a reviravolta na carreira de Leclerc, que passou de ‘garoto de ouro’ da Ferrari para uma posição menos previsível.
“É extraordinário observar o desenvolvimento das carreiras nesse esporte e ver como elas podem mudar. Charles passou de ser o ‘garoto de ouro’ da Ferrari, com uma trajetória de carreira em ascensão, para nos encontrarmos no meio de 2023, em sua quinta temporada, nos perguntando sobre seu próximo passo”, disse Gallagher.
Ele apontou que a situação de Leclerc se assemelha a um roteiro tradicional de pilotos da Ferrari, em que a esperança inicial eventualmente cede lugar a desafios e dificuldades.
“Charles cometeu alguns erros ao longo dos anos, mas também há aspectos da Ferrari que não são ideais, como operações e estratégia. A equipe parece deixar a desejar em vários aspectos. E, então, temos Charles com esses erros de pilotagem”, concluiu Gallagher.
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