Zak Brown, CEO da McLaren, reagiu às críticas de rivais sobre a asa traseira flexível do carro da equipe, afirmando que tentativas de questionar o componente visam desacelerar a equipe, que atualmente lidera o campeonato de construtores na Fórmula 1. Após a vitória de Oscar Piastri no GP de Baku, a McLaren assumiu a ponta do campeonato com uma vantagem de vinte pontos sobre a Red Bull Racing.
Nos últimos dias, surgiram imagens que mostravam um movimento da asa traseira da McLaren, criando um efeito semelhante ao DRS, mesmo sem o sistema estar ativado. As equipes Red Bull e Ferrari levantaram questões sobre a legalidade da peça, levando o chefe da Red Bull, Christian Horner, a declarar que se a FIA considerou o design válido, outras equipes podem adotar estratégias similares. “Se está dentro das regras, todos irão fazer o mesmo”, afirmou Horner.
Apesar das suspeitas, a FIA confirmou na última quinta-feira que o carro da McLaren está em conformidade com todas as regulamentações, mas ainda assim a McLaren foi orientada pela entidade máxima do esporte a modificar sua asa traseira, pois embora a peça não tenha sido considerada ilegal, a equipe precisará realizar ajustes para controlar o quanto o elemento se movimenta.
Mesmo com essa orientação da FIA, Brown aproveitou a oportunidade para elogiar sua equipe pelo desenvolvimento da asa, que, segundo ele, está dentro das regras e reflete a criatividade dos engenheiros. “Estamos correndo na frente, então é natural que tentem nos parar. Essa é a essência da Fórmula 1”, afirmou Brown em entrevista à Sky Sports.
Para Brown, o foco agora está em manter a liderança do campeonato, e ele reconhece que, à medida que a McLaren se mantém na frente, o escrutínio sobre o carro aumentará. “Nossa asa passou nos testes da FIA, eles estão cientes de tudo o que temos. Agora que estamos liderando, é natural que outros olhem para o nosso carro e digam: ‘Não gosto disso’. Faz parte do jogo”, finalizou o CEO da McLaren.
O F1MANIA.NET acompanha ‘in loco’ todas as atividades do GP de Singapura com o jornalista Rodrigo França.