Zak Brown, CEO da McLaren, gerou polêmica ao criticar a decisão da Red Bull Racing e de Christian Horner, chefe da equipe, na escolha do novo companheiro de equipe de Max Verstappen. A declaração foi feita antes do GP da Austrália, que foi a etapa de abertura da temporada 2025 da Fórmula 1 no último final de semana.
Após a demissão de Sergio Perez, devido a um desempenho considerado muito abaixo do esperado na temporada 2024, a Red Bull optou por promover Liam Lawson, em vez de Yuki Tsunoda. A decisão, segundo Horner e Helmut Marko, consultor da equipe, foi baseada em dados de desempenho das últimas seis corridas do ano passado, quando Lawson e Tsunoda correram juntos na RB, atual Racing Bulls.
No entanto, Lawson enfrentou dificuldades no início do fim de semana em Melbourne. Após perder o terceiro treino livre devido a problemas no turbo, o piloto neozelandês foi eliminado na primeira fase da sessão de classificação, largando apenas em 18º. Em contraste, Tsunoda teve um desempenho notável, garantindo a 5ª posição no grid, apenas duas posições atrás de Verstappen.
Brown não perdeu a oportunidade de alfinetar a Red Bull e Horner. “Yuki fez um ótimo trabalho”, disse Brown à Sky Sports F1. “Ele provavelmente é o piloto que deveria estar na Red Bull, considerando seu desempenho. Mas eles parecem fazer algumas escolhas estranhas de pilotos de vez em quando”, disse o CEO da McLaren.
Na corrida de domingo, Tsunoda terminou em P12, enquanto Lawson não terminou, tendo abandonado a prova. Com a performance de Tsunoda, principalmente na sessão de classificação e o desempenho abaixo do esperado de Lawson, colocam ainda mais pressão sobre a decisão da Red Bull, gerando debates sobre a escolha do piloto ideal para acompanhar Verstappen.