F1: Brown aponta intervenção da FIA em 2018 como parte do sucesso em 2024

Zak Brown fez um balanço sobre o título de Construtores da McLaren na Fórmula 1 em 2024. O dirigente da equipe britânica apontou a intervenção da FIA sobre a paridade de motores como um motivo chave para o sucesso.

Em 2018, o corpo governamental interviu para assegurar que os fornecedores de unidades de potência deveriam oferecer às equipes a mesma especificação de unidade de potência, incluindo acesso a diferentes modos.

Nos primeiros quatro anos da era dos motores turbo híbridos, algumas equipes cliente não tiveram acesso aos mesmos ajustes que as equipes de fábrica, e foi por isso que se fez necessária a intervenção da entidade máxima do esporte.

Então, em 2024, a McLaren se tornou a primeira equipe cliente da era de turbo híbridos a conseguir um campeonato, a primeira desde a Brawn em 2009, com os canecos ficando com Red Bull-Renault, Mercedes e depois Red Bull-Honda/RBPT.

Então, refletindo sobre toda a situação, Brown sente que a movimentação feita em 2018 trouxe uma paridade total na F1. “Acho que a maior mudança, que trouxe paridade total, é que o mapeamento do motor tem de ser o mesmo. Esse era o diferencial entre uma equipe de fábrica e uma equipe de clientes, havia todos esses modos de potência diferentes que tínhamos que não precisavam ser os mesmos”, pontuou.

“Assim que essa regra entrou em vigor, fiquei totalmente confiante de que você poderia tirar o motor do carro de Lewis [Hamilton] e colocá-lo no carro de Lando [Norris] e vice-versa. É a mesma unidade de potência. Onde a equipe de fábrica obtém uma vantagem é que eles têm um pouco mais de consciência da embalagem do motor, então, quando eles começam a projetar seu carro, eles terão uma pequena vantagem na embalagem e no design”, seguiu.

“Mas provamos que se você fizer um ótimo trabalho, pode superar isso”, completou.



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