A Aston Martin deixou o GP da Emília-Romanha de Fórmula 1 com a sensação de que o resultado poderia ter sido muito melhor. Fernando Alonso terminou em 11º, à beira da zona de pontuação, enquanto Lance Stroll cruzou a linha de chegada apenas na 15ª colocação. Ambos foram prejudicados pelo momento em que o carro de segurança virtual (VSC) foi acionado.
“O carro estava muito forte hoje e eu vinha fazendo uma boa corrida até o VSC virar tudo de cabeça para baixo. Sem isso, acho que poderíamos ter brigado por P6 ou P7 e marcado pontos por mérito”, afirmou Alonso. “Após a relargada, estávamos fora dos pontos, mas consegui ultrapassar três carros em nove voltas, só faltou tempo. Foi uma pena, mas vamos torcer por mais sorte nas próximas”, concluiu.
Stroll teve um início promissor, mas enfrentou dificuldades semelhantes: “Comecei bem, consegui manter Pierre (Gasly) atrás e acompanhar Alex (Albon), mas a forma como o VSC surgiu e como a corrida se desenrolou acabou nos prejudicando. Com um pouco mais de sorte, talvez pudéssemos ter pontuado. Agora é olhar para Mônaco e tentar continuar mostrando progresso com as atualizações, já que é uma pista completamente diferente”, acrescentou.
Andy Cowell, CEO e chefe da equipe, reconheceu o impacto do VSC na estratégia da Aston Martin: “Ficamos muito perto de marcar pontos, mas a sorte hoje não esteve do nosso lado. A estratégia de uma parada parecia promissora, mas o momento do VSC nos jogou para fora da zona de pontuação. Pensamos em parar novamente, mas não queríamos sacrificar a posição na pista. Mas vimos progresso real neste fim de semana. As atualizações trouxeram desempenho e nos deram direção para as próximas corridas. Os pilotos também fizeram um ótimo trabalho, sem cometer erros. Agora seguimos para Mônaco, que apresenta um desafio completamente diferente”, finalizou Cowell.