F1: Alonso aponta túnel de vento da Mercedes como fator na queda da Aston Martin

Fernando Alonso atribuiu parte das dificuldades enfrentadas pela Aston Martin nas temporadas de 2023 e 2024 da Fórmula 1, ao uso do túnel de vento da Mercedes. Em entrevista ao podcast ‘Chequered Flag’, o espanhol destacou que a dependência de recursos de outras equipes, como o túnel de vento, dificultou o desenvolvimento competitivo do carro.

“É uma combinação de fatores. Tivemos problemas no túnel de vento, semelhantes aos que a Mercedes enfrentou no ano passado, além de desafios internos para compreender melhor o carro”, afirmou Alonso.

O túnel de vento da Mercedes, utilizado pela Aston Martin até o momento, apresentou inconsistências entre os dados de simulação e o desempenho real na pista. Essa discrepância já havia prejudicado a Mercedes em 2023, quando o conceito radical de ‘zero sidepod’,se mostrou ineficaz nas pistas, apesar de resultados promissores nos testes em escala.

Mike Krack, chefe da Aston Martin, reconheceu o impacto das limitações no túnel de vento, mas destacou que outros fatores também contribuíram para a falta de evolução. Alonso concorda com isso: “Foi um pouco de tudo, o túnel de vento, a compreensão interna do carro e problemas na fábrica”, acrescentou.

A partir de 1º de janeiro de 2025, a Aston Martin contará com seu próprio túnel de vento, marcando um passo importante para reduzir sua dependência de outras equipes. Além disso, a contratação de nomes de peso, como Adrian Newey, reconhecido por suas inovações em design aerodinâmico, alimenta a esperança de que a equipe possa superar as dificuldades e voltar à competitividade nos próximos anos, principalmente a partir de 2026, quando entram em vigor as novas regras da Fórmula 1.



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