As perspectivas de um GP da Tailândia na Fórmula 1 ganharam força recentemente, e o piloto britânico-tailandês Alex Albon, demonstrou seu apoio aos planos após se encontrar com a primeira-ministra do país.
Essa esperança de um GP nas ruas de Bangkok existem há algum tempo, mas o processo foi intensificado no mês passado, quando o CEO da F1, Stefano Domenicali, manteve conversas positivas com a primeira-ministra Paetongtarn Shinawatra.
A Tailândia tem demonstrado interesse em garantir um lugar no calendário da F1 há algum tempo, e o ex-primeiro-ministro Srettha Thavisin compareceu ao GP da Emilia Romagna no ano passado, para manter conversas preliminares com Domenicali.
Enquanto isso, antes do Grande Prêmio do Japão deste fim de semana, Albon, piloto da Williams que compete sob a bandeira da Tailândia, também se encontrou com a atual primeira-ministra Shinawatra para uma conversa produtiva sobre um futuro GP e sobre representar a nação na F1.
A Tailândia está entre uma série de países que buscam um lugar no já lotado calendário de 24 corridas, com um retorno à Argentina e uma nova corrida na África também sendo mencionados por Domenicali em diferentes momentos da última temporada.
“Eu acho que o bom que conseguimos fazer nos últimos anos é focar nos lugares que acreditamos representar o futuro da Fórmula 1,” disse Domenicali à Sky Sports F1 durante o fim de semana do Grande Prêmio da Austrália. “Recebemos muita atenção de outros lugares do mundo. A propósito, estou terminando a corrida aqui em Melbourne, vou para Bangkok, pois há um potencial interesse do governo em desenvolver algo lá. Temos outros lugares na Europa e, como você sabe, há interesses na África, há interesses na América do Sul agora.”
No ano passado, Domenicali disse à ESPN que ‘mais de 35 locais haviam manifestado interesse em sediar a F1’, mas afirmou que o limite de 24 corridas permaneceria em vigor.
Zak Brown, CEO da McLaren, elogiou recentemente a ideia de adicionar corridas em sistema de rodízio, mas acredita que o calendário atingiu seu limite atual. Questionado se a F1 havia atingido seu pico, Brown respondeu: “Não acho que tenha atingido seu pico, o que é bastante emocionante. Claramente, algumas coisas atingiram o pico, como as 24 corridas. Não podemos fazer mais. Eu gostaria de ver, e é algo que foi falado no passado para expandir o calendário, talvez ter 20 corridas fixas e oito que mudam entre si a cada dois anos. Essa é uma maneira de entrar em 28 mercados, mas é preciso manter um calendário de 24 corridas, porque o calendário é muito difícil para todos, mas essa é uma maneira de continuar a crescer a categoria”, concluiu Brown.