Após conseguir o segundo top 10 da temporada no Grande Prêmio da Inglaterra, Alexander Albon, da Williams, expressou ceticismo sobre as chances de sua equipe lutar por pontos novamente no GP da Hungria. Albon revelou suas preocupações durante a coletiva de imprensa na quinta-feira, destacando que o circuito de Hungaroring pode não favorecer as características do carro da Williams.
“Eu não acho que seja um circuito que deva nos favorecer”, admitiu Albon. “É um pouco como Barcelona: quente, com mais foco em downforce puro. Acho que será um bom teste para nós.”
A Williams vem lutando para encontrar consistência ao longo da temporada, e Albon destacou que a equipe tem trabalhado em novas opções e ideias desde o GP da Espanha, buscando maneiras de abordar suas deficiências. “Temos algumas novas opções e novas ideias que surgiram de Barcelona e estamos pensando em como queremos abordar alguns dos nossos problemas. Vamos para a TL1, tentar algumas coisas e ver se funciona”, explicou.
O circuito de Hungaroring, localizado próximo a Budapeste, é conhecido por suas curvas desafiadoras e alta demanda de downforce, o que pode complicar ainda mais a vida da Williams. Albon ressaltou a importância de testar novas configurações durante os treinos livres para avaliar se as atualizações e ajustes feitos pela equipe podem surtir efeito.
A programação do fim de semana no GP da Hungria começa com os treinos livres (TL1 e TL2) na sexta-feira, seguidos pelo TL3 e a qualificação (Q1, Q2 e Q3) no sábado, e culmina com a corrida no domingo. A Williams utilizará essas sessões para coletar dados valiosos e fazer os ajustes necessários para otimizar o desempenho do carro no exigente circuito de Hungaroring.
Apesar do desafio, a equipe e Albon permanecem focados em extrair o máximo possível do FW46 e aproveitar todas as oportunidades que surgirem durante o fim de semana de corrida. A persistência e o trabalho árduo da equipe podem resultar em surpresas positivas, mesmo em um circuito desfavorável.